sexta-feira, 20 de maio de 2011

Inspeção veicular: a cada 480 carros regulados, uma vida é poupada!


 
Realizar a inspeção veicular reduz o índice de mortalidade das cidades, segundo estudo divulgado pela Medicina da USP – Universidade de São Paulo. A pesquisa, realizada com base nos dados da capital paulista – que foi a primeira cidade do Brasil a adotar a inspeção veicular –, concluiu que, a cada 480 carros regulados, uma pessoa deixa de morrer por doenças agravadas pela poluição – como a pneumonia, por exemplo.
Em São Paulo, no ano passado, 121 mil veículos a diesel foram inspecionados e, portanto, evitou-se a morte de 252 pessoas. Além disso, cerca de 300 habitantes deixaram de ir para o hospital por conta da poluição do ar.
De acordo com o estudo, ao reduzir o número de internações nos hospitais, a inspeção veicular ainda fez com que o sistema de saúde público e particular economizasse US$ 987,4 mil – quantia similar a R$ 1,6 milhão.
A sugestão dos pesquisadores é que esse dinheiro seja investido em mais medidas de combate à poluição, já que, por ano, ela é responsável pela morte de cerca de quatro mil pessoas, apenas na cidade de São Paulo – mais do que a Aids e a tuberculose juntas!
No ano passado, apenas pouco mais da metade dos carros, da cidade de São Paulo, que deveriam realizar a inspeção veicular foram submetidos à avaliação. Já pensou quantas vidas mais poderiam ser salvas se todos cumprissem a lei ou, ainda, se a inspeção veicular fosse expandida para outras cidades do país?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Denúncia de Acidentes Ambientais

Os acidentes ambientais podem ser comunicados ao IBAMA por meio do formulário abaixo. O objetivo principal desse formulário é realizar uma comunicação rápida das ocorrências, de forma a permitir uma articulação e atuação por parte dos órgãos pertinentes num menor espaço de tempo.
Comunique um Acidente

http://www.ibama.gov.br/emergencias/servicos/atendimento/informe-um-acidente/

 -  deverá ser repassado logo nos primeiros momentos da ciência da ocorrência.


O formulário preenchido  poderá ser enviado via fax ou por meio de contato com a equipe da Coordenação Geral de Emergências Ambientais (CGEMA):
email: emergenciasambientais.sede@ibama.gov.br
telefone: (61) 3316 1070
fax: (61) 3316 1229/1668
Celular da Emergência: (61) 9909 4142
Bem como por meio da Linha Verde do IBAMA:
email: linhaverde.sede@ibama.gov.br
telefone: 0800-61-80-80 (ligação gratuita para todo o Brasil)
Lembre-se de ter em mãos o maior número de dados possível sobre o acidente, para que a denúncia possa ser investigada.

Estádio Ecologicamente correto


Arquitetos franceses Jean Marie Massaud e Daniel POUZET criaram um novo designer ecológico para esse novo estádio de futebol em Guadalajara, no México. Esse estádio não é verde apenas em sua edificação, ele também é ecológico em outros aspectos.
O estádio não decepciona, ele usa água da chuva coletada para manter o ar fresco, ele tem uma garagem naturalmente ventilado e possui iluminação super eficiente que aproveita ao máximo a luz solar. Inaugurado no final do mês passado, e em sua partida inaugural o novo estádio Volcano – Omnilife, o Chivas Guadalajara venceu o Manchester United por 3×2. Antes da bola rolar uma enorme festa foi executada no gramado do estádio.

Casa Ecologicamente Correta

O que seria jogado fora e estaria fadado a se perder na natureza e a degradar o meio ambiente toma ares de requinte e de novidade se reaproveitado. Na casa do professor de arquitetura Flávio Negrão, de 35 anos, lixo é sinônimo de coisa nova. Na propriedade do condomínio Vila Castela, em Nova Lima, na Grande BH, reciclagem começa do básico. Um coletor leva a água das chuvas das calhas até uma caixa com capacidade para 5 mil litros, de onde é distribuída para irrigação dos jardins, a limpeza e a máquina de lavar roupas. O resultado se reflete no bolso: ele paga a taxa mínima pelos serviços da Copasa.

A idéia de fazer diferente surgiu nos tempos da faculdade. “Comecei a pensar como poderia contribuir para reduzir o lixo”, conta. A partir daí, entrou em contato com várias pessoas da área para descobrir novos formatos e implementar os três erres: reduzir, reciclar e reutilizar – acrescidos, atualmente, por um quarto componente: o reeducar. Hoje, Negrão é uma referência em matéria de lixo. “Meu papel é multiplicar, não quero ficar milionário com idéias de reaproveitamento. Cada um pode e deve fazer a sua parte”, diz.

 

O desafio seguinte foi construir uma casa ecologicamente correta e com baixo custo. Garrafas PET são usadas para dividir os canteiros. A tinta para pintar a edificação foi feita com uma mistura que tem como base a própria terra da região. Para a mesa, foram reaproveitadas bobinas de fração elétrica, com a base de tubos de papelão. Os assentos das cadeiras foram revestidos com banners. Os armários, as portas, o teto e até mesmo o box do banheiro são de placas feitas com tubos de pasta de dente. “A reciclagem é o grande desafio do ano. Uma das ramificações é a água e um dos problemas são os resíduos. A redução deles é o início de tudo, pois as pessoas precisam entender que fazem parte do meio e devem realizar algo para melhorar esse ambiente insustentável que temos hoje.”

No condomínio da família do arquiteto Tarcísio Ribeiro, no distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos, o reuso da água também é lei. Os captadores pegam o produto das chuvas e abastecem uma caixa d’água de 45 mil litros feita de água e cimento. O processo é repetido em outros tanques espalhados pelo terreno. “É uma técnica barata que resolve dois problemas: a erosão do solo, pois as manilhas diminuem a velocidade da água que desce pela terra, e o consumo menor para irrigação”, afirma. Telhas feitas com embalagens tetra-pak e de tubos de pasta de dente são usadas em cinco anos nas coberturas de áreas e jardins da propriedade. O deck foi todo construído com cruzetas de postes de iluminação.

Para ele, consciência ambiental e coragem para trabalhar a novidade são fundamentais para aplicar os produtos reciclados em casa. “Temos vários produtos industriais que são disponíveis, mas que as pessoas não conhecem. Como mudar uma das coisas mais poluentes, que é a construção civil, se não houver inovação?”, questiona. O mais novo imóvel do condomínio, a casa onde ele vai morar, é o exemplo desse conceito. O muro de arrimo é todo de cimento, sucatas de ferro e de madeira. “No modelo convencional gastaria R$ 3 mil, mas esse me custou R$ 800”, relata. Pedaços de postes e pneus também são usados na contenção do terreno. Carretéis de metal serviram de base para a varanda, que é a própria estrutura da casa. A energia solar terá um captador tradicional e um novo modelo que, juntos, vão economizar 92% de energia elétrica. A estrutura da laje são janelas descartadas por um shopping. “Catei R$ 18 mil do lixo, valor que gastaria na compra de ferro”, afirma.

A entrada da sala de estar é surpreendente: as portas são de um caminhão que capotou na estrada. O tanque é de material reciclado de pó de mármore e resina. O fogão a lenha, o forno e a lareira estão em um único equipamento: um cilindro de ar comprimido da antiga rede ferroviária. Os armários são de madeira de demolição e o piso também é fruto das cruzetas de postes de luz. Uma mistura de plástico com serragem de madeira será usada no lugar das pedras das pias. “Gastei R$ 550 por metro quadrado num casa com excelente nível de acabamento, que me custaria R$ 1,4 mil no modo convencional”, destaca. Além do custo, o propósito maior do trabalho é levado em conta: “Quando ocorrem tragédias como as enchentes da semana passada não entendemos por quê. É simples. Se não pararmos de jogar lixo na rua não haverá perdão, a natureza vai cobrar”.

Dez dicas para deixar sua casa ecologicamente correta

1. Prefira detergentes biodegradáveis e produtos de limpeza que não agridam o meio ambiente. O cloro da água sanitária gera poluentes que prejudicam a flora e a fauna. Evite aerossóis com CFC, gás responsável pelo buraco na camada de ozônio.

2. Não escove os dentes com a torneira aberta. Gastam-se até 12 litros de água cada vez que se faz a higiene bucal sem fechar a torneira. Na cozinha, ensaboe a louça toda antes de abrir a torneira para o enxágüe.

3. Economize papel. Estima-se que para cada 100 quilos de papel reciclado são poupadas sessenta árvores

4. Banhos que duram quinze minutos são ecologicamente incorretos: gastam em média 243 litros de água. A ONU diz que cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia para atender às necessidades de consumo e higiene.

5. Pilhas, baterias e lâmpadas contêm substâncias que podem contaminar a terra e o lençol de águas subterrâneas. A Comlurb dispõe de cestas verdes para a coleta de pilhas e baterias. A localização delas está no site www.rio.rj.gov.br/comlurb/

6. Leve sua própria sacola de compras ao supermercado. Isso diminui o consumo de sacos plásticos, reduzindo também o volume de lixo produzido.

7. Separe o lixo para reciclagem. A Comlurb calcula que apenas 5% do lixo da cidade é separado, apesar de haver coleta seletiva em quarenta bairros.

8. Só use a máquina de lavar roupa quando ela estiver cheia. Com poucas peças e lavagens freqüentes, gastam-se mais água e energia. A Light informa que, ligando a máquina dia sim, dia não, a economia é de 9 quilowatts-hora por mês na conta de luz.

9. Não compre nem cozinhe mais alimentos do que vai consumir. Segundo a Comlurb, 61% do lixo carioca é sobra de alimentos. O lixo úmido (restos de comida) deve ser separado do seco (plásticos, vidro, latas, papéis e metais). O material reciclável deve ser posto em sacos transparentes, para facilitar a identificação.

10. A geladeira e o freezer podem responder por 30% do consumo de luz. Compre os que têm o selo Procel (Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica). Evite deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e não guarde alimentos ainda quentes.

Fonte: Guia de Boas Práticas para o Consumo Sustentável do Ministério de Meio Ambiente