quarta-feira, 30 de março de 2011

Resenha Cítica - Uma Verdade Inconveniente





Albert Arnold "Al" Gore Jr. nasceu em Washington no dia 31 de março de 1948, filho do ex-senador norte-americano, Albert Gore. Foi vice-presidente na administração de Bill Clinton, entre 1993 e 2001. Em 2000, concorreu a presidência dos Estados Unidos e perdeu, numa eleição marcada por contagem polêmica dos votos, para George W. Bush, apesar de ter tido mais votos populares.
Em 2006, lançou Uma Verdade Inconveniente, documentário sobre mudanças climáticas, mais especificamente sobre o aquecimento global, o qual se sagrou vencedor do Óscar de melhor documentário em 2007. Al Gore é um ativista ecológico, tendo escrito dois livros, A Terra em Balanço: Ecologia e o Espírito Humano (Augustus, 1993, 452 páginas) e Uma verdade inconveniente (Manole, 2006, 328 páginas).
Ao lançar o documentário, Al Gore pensou de forma inteligente sobre o aquecimento global. Envolveu diversas formas de apresentar, usando animações, slides, vídeos e depoimentos. Em todos os momentos ele procura mostrar gráficos e gravuras para comprovar o que o mesmo fala, tentando assim, mostrar para as pessoas que estamos passando por um problema quase sem saída, pois não é um problema de fácil solução, envolvem diversos setores da sociedade, políticos, entidades privadas e nós, a sociedade.
  

 

Mas, qual a relação que o documentário tem com seu título, Uma Verdade Inconveniente? Basta sabermos o significado da palavra inconveniente para entendermos. A palavra quer dizer algo incômodo, importuno. Então, entendemos que é justamente uma verdade que todos não gostam, que não satisfazem as pessoas. É exatamente isso que vemos no documentário, um problema climático e ambiental que está causando a elevação das temperaturas do planeta, com isso, está acontecendo o derretimento das geleiras dos pólos e do topo das altas montanhas que dão origem aos grandes rios do mundo. Este fato, proporciona o elevamento dos níveis de oceanos e rios. Além disso, a sensação de calor também aumenta, e incomoda muito, pois grande parte da população de nosso planeta vive em locais frios, com baixas temperaturas.
E qual motivo que leva esta verdade a ser inconveniente? Porque, para o homem diminuir esse processo de aquecimento, é preciso altos investimentos para substituir fontes de energia poluentes. Além disso, é preciso diminuir o consumo exagerado da população. Com isso, vemos que isso irá prejudicar o atual sistema Capitalista, que gera grandes lucros para as potências mundiais, como os Estados Unidos.
           


E o que leva a existir este aquecimento da Terra? Todos os momentos o Sol manda radiações na forma de radiações ultravioletas. Estas radiações incidem sobre a Terra, batem no solo, e são refletidas. Estas radiações são refletidas na forma de radiação infravermelha, para voltar ao espaço. Porém, a grande quantidade de gases estufas, como: CO2, N2O, CH4, CFC’s, SF6, HFC’s e PFC’s, impedem estas radiações infravermelhas de voltarem ao espaço, fazendo com que as mesmas fiquem acumuladas na atmosfera e gerem uma sensação de intenso calor, elevando as temperaturas ambiente. Esta barreira contra a reflexão das radiações da origem ao efeito estufa, fenômeno de grande importância para a manutenção da vida no planeta. Porém, este efeito estufa não deve ser intenso, para não proporcionar o aquecimento global.
           


Portanto, este documentário, tem como principal objetivo esclarecer a crise climática e ambiental que estamos passando, que é justamente a intensificação do efeito estufa, gerando o aquecimento global. Al Gore usa duas animações que retratam bem o problema apresentado no documentário. Na primeira, vemos um homem tentando esclarecer, para uma garotinha, o que é o Aquecimento Global. No final do desenho, observamos que é uma sátira, pois para o homem o simples fato de jogar imensas barras de gelo será a solução, mas, no fundo, o próprio homem sabe que não será a resolução do problema, ele só estar, atenuando, a gravidade do problema. Na segunda, Al Gore mostra um urso polar tentando encontrar uma superfície de gelo, no meio da imensidão do mar Ártico, mas como o aquecimento está derretendo o gelo nos pólos, cada vez mais ursos polares estão morrendo afogados, cansados de nadar em busca de uma superfície de gelo.

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